22.11.10

Sobre um ensino de elites: hoje, no Público


Peter Paul Rubens
A educação de Maria de Médicis (1622-1625)


Alguns estabelecimentos de ensino superior público estão a cobrar propinas de mestrado que atingem valores exorbitantes. Por exemplo, fazer uma pós-graduação no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) chega a custar 37 mil euros.
Na Universidade de Coimbra, o valor de propina mais elevado é, para um mestrado de um ano, de 19 mil euros. O PÚBLICO foi tentar perceber o que explica a existência de propinas tão elevadas e se os casos em que os estabelecimentos cobram valores desta importância são pontuais ou se, pelo contrário, tendem a tornar-se um cenário generalizado.
Com a aplicação do processo de Bolonha, as antigas licenciaturas, de quatro ou cinco anos, foram transformadas em licenciaturas de três anos, designadas de 1.º ciclo, e em mestrados, ditos 2.º ciclo, de dois anos.

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